domingo, 4 de abril de 2010

Nick para a Billboard Brasil



Aos 17 anos, o caçula dos Jonas Brothers fala em se candidatar a presidente e lança trabalho solo “adulto”, com músicos da ex-banda de Prince.Não, os Jonas Brothers não estão se separando. Mas o membro mais jovem do trio que vendeu 4,3 milhões de álbuns, de acordo com o Nielsen SoundScan, está estreando seu projeto paralelo Nick Jonas & The Administration com o lançamento de Who I Am (Hollywood Records).Não se trata de um projeto adolescente: o novo disco combina o apelo juvenil dos irmãos Jonas à excelência de veteranos da industria musical. O Administration é formado por John Fields - que a muito tempo é produtor dos Jonas Brothers - no baixo, e por membros do New Power Generation: Sonny Thompson, Michael Bland e Tommy Barbarella. O álbum foi gravado em duas semanas no Blacbird Studio, em Nashville. Mas Nick, 17 anos, diz que já vinha guardando há dois anos, ideias para músicas solo - canções um pouco mais “agressivas” do que as que compõe com seus irmãos.O primeiro single, “Who I Am, estreou em 2 de dezembro no show de indicações ao Grammy Awards da rede americana CBS. Em meados de janeiro, ele aparecia na oitava posição do ranking Heatkers Songs da Billboard e já contabilizava venda de mais de 120 mil downloads, de acordo com Nielsen SoundScan.Por que você decidiu ter um projeto paralelo?Aconteceu há cerca de dois anos, quando comecei a compor algumas músicas que não eram o estilo dos Jonas Brothers. Eu estava me inspirando em Elvis Costello, Prince, Stevie Wonder - caras que sempre admirei muito. Depois de compor umas 8 músicas, pensei: “Seria ótimo gravar isso um dia”. O timing deu certo - tínhamos duas semanas de descanso da turnê e das gravações que estávamos fazendo. Fomos a Nashville com The Administration e gravamos este álbum.Duas semanas é um prazo apertado para gravar um álbum inteiro.Nashville foi muito intenso e eu estava empolgado, mas um pouco nervoso. Depois que cheguei lá e sentei com os músicos por 10 minutos, percebi que seria possível. Na verdade, foi menos de duas semanas - cerca de oito dias - e a mixagem durou mais quatro.Fui embora de lá com um CD do qual tinha muito orgulho. Acho que tudo gira em torno de aprendermos uns com os outros. Quando chegamos lá, era eu compartilhando uma ideia para uma música e, se ela não estivesse pronta ainda, nós trabalhávamos juntos. Elas foram gravadas como nos anos 60 e 70: ficávamos em cabines isoladas e gravávamos simultaneamente, em vez de fazer como hoje é feito em grande parte da música pop, quando grava-se um instrumento de cada vez, com um monte de sobreposições. Decidimos fazer isso de um jeito meio cru e real, como se estivesse gravando uma banda de verdade e isso gerou uma energia boa no estúdio também.O que considera difícil ao se ajustar a esse novo estilo de gravação?Errar nesse processo de gravação. Eu não sabia o que esperar disso. Eu já conhecia alguns dos músicos - Michael Bland e John Fields - mas Tommy Barbarella e David Ryan Harris [que tocou guitarra no álbum; Sonny Thompson é o guitarrista da turnê.] eram novos. Nos reunimos e falamos sobre como eu achava que as coisas poderiam ser. Foi a melhor aula que eu poderia ter. Prince tem grande participação nesse projeto todo, porque muitos desses caras são do New Power Generation. Muitas vezes era algo como “acho que poderíamos fazer isso como naquela música do Prince!”. Como se eu esquecesse por um minuto que eles foram esses caras que tocaram na música... Eles estavam bem ali do meu lado.

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